Filmes
O Declínio do Império Americano está no Prime Vídeo
Clássico do cinema canadense, filme de Dennys Arcand teve continuação em As Invasões Bárbaras

O Declínio do Império Americano, de Dennys Arcand, entrou no catálogo do Prime Vídeo. Um fato a ser comemorado por quem gosta de rever grandes obras no streaming. Lançado em 1986, O Declínio… faz uma profunda reflexão sobre a época a partir das conversas de um grupo de amigos sobre seus desejos íntimos, intelectualidade, moral, liberdade sexual, entre outros assuntos.
Dennys Arcand, que depois dirigiu filmes igualmente interessantes, como Amor e Restos Humanos (1993) e Jésus de Montréal (1989 ), retomou os personagens de O Declínio do Império Americano em 2003, no filme As Invasões Bárbaras, que se tornou um retrato de uma época tão instigante quanto o filme que o inspirou.
Filmes
Michael Haneke ganha retrospectiva no Mubi
Plataforma exibe oito filmes do diretor austríaco, incluindo Violência Gratuita (foto) e A Fita Branca

O Mubi programou para este mês uma mostra de filmes do diretor austríaco Michael Haneke, incluindo sua obra de estreia O Sétimo Continente (1989), que narra a história real de uma família austríaca de classe média que cometeu suicídio. Quem tiver interesse, bom correr porque esse só fica disponível por mais cinco dias.
A seleção Foco em Michael Haneke reúne, além de O Sétimo Continente, O Vídeo de Benny (1992), 71 Fragmentos de uma Cronologia do Acaso (1994), O Castelo (1997), Violência Gratuita (1997) — obra o perturbadora, que o tornou mais conhecido pelas banda de cá –, O Tempo do Lobo (2003), Caché (2005) e A Fita Branca (2009).
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Raridade no Prime: Os Moedeiros Falsos, de Benoît Jacquot
Feito para a TV em 2010, filme é uma bela adaptação do livro homônimo, clássico do escritor André Gide

No catálogo do Prime Vídeo, uma raridade do cinema francês: Os Moedeiros Falsos, de Benoît Jacquot. Trata-se de uma produção para TV realizada em 2010 pelo diretor veterano — de filmes como O Diário de Uma Camareira (2015) e Adeus, Minha Rainha (2012). Torna ainda mais especial o fato de ser uma adaptação do livro clássico de André Gide (1869-1951), lançado em 1925.
A ação se passa na Paris dos anos 1920. Numa sinopse bem superficial, é a história do adolescente Bernard (Jules-Angelo Bigarnet) descobre que é fruto de um caso extraconjugal da sua mãe e deixa a família para morar com o amigo Olivier (Maxime Berger). A nova vida o fará descobrir novos afetos, a depressão e a homossexualidade, ao mesmo tempo em que ajuda o tio Edouard (Melvil Poupaud).
Os Moedeiros Falsos, o livro, tem um enredo emaranhado, sobrepondo a vida real e o processo de criação de um romance, o que desafiaria qualquer cineasta. Mas Jacquot se sai bem e fez um filme que a crítica do jornal francês Le Figaro, classificou como “bonito, singular e sério”. O que de fato é. Foi feito para a TV, mas cairia muito bem na tela grande.
Filmes
Perfeitos Desconhecidos: um fenômeno fácil de explicar
Além de três versões disponíveis na Netflix, original italiano teve refilmagens em países como China, Turquia e Coreia do Sul

Perfeitos Desconhecidos (2018), filme mexicano que entrou recentemente no catálogo da Netflix, traz uma história que você provavelmente já viu. A produção dirigida por Manolo Caro (da série A Casa das Flores) é uma refilmagem da comédia italiana Perfetti Sconosciuti (2016), de Paolo Genovese, que também ganhou versões francesa, Nada a Esconder (2018), e espanhola, Perfectos Desconocidos (2017), ambas já disponíveis no serviço de streaming.
Trata-se de um fenômeno mundial. No mesmo ano em que foi lançado na Itália, rendendo altas bilheterias, Perfetti Sconosciuti (que pode ser alugado n YouTube Filmes) ganhou uma versão na Grécia, batizada de Teleioi Xenoi. Em 2017, veio a versão espanhola e em 2018 a comédia foi refilmada na Turquia (Cebimdeki Yabanci), na França (Le Jeu, aqui Nada a Esconder), na Coreia do Sul (Wanbyeokhan Tain), na China (Lai Dian Kuang Xiang) e no México. Este ano, chegou à Polônia ((Nie)znajomi).
É o caso de se perguntar o que, afinal, tem essa história para agradar públicos de culturas tão distintas, o que não é difícil de responder. O fenômeno Perfetti Sconosciuti deixa claro que o efeito do smartphone na vida das pessoas é o mesmo, aqui ou na China, literalmente. Ao tratar disso em tom de comédia, Paolo Genovese revela como o uso do celular expõe e esconde muito do comportamento humano. A identificação do público é imediata.
A história original gira em torno de sete pessoas — três casais e um amigo gay — que se reúnem para um jantar. A certa altura, um deles propõe um jogo: todos deverão colocar os seus celulares em cima da mesa e, a partir dali, todos poderão ver mensagens e ouvir chamadas que sejam recebidas. Evidentemente, a brincadeira leva a revelações constrangedoras.
As três versões que chegaram por aqui se dão umas pequenas liberdades aqui e ali, mas o enredo é mantido. O Perfeitos Desconhecidos mexicano, que estreou mais recentemente, tem como trunfo a presença de Cecília Suarez, atriz preferida do diretor Manolo Caro, que trabalhou com ele em A Casa das Flores e nos filmes Elvira e La Vida Inmoral de la Pareja Ideal, ambos comédia e disponíveis na Netflix.
Confira os trailers das refilmagens não disponíveis na Netflix:
Perfetti Sconosciuti (Itália)
Teleioi Xenoi (Grécia)
Cebimdeki Yabanci (Turquia)
Wanbyeokhan Tain (Coreia do Sul)
Lai Dian Kuang Xiang (China)
(Nie)znajomi (Polônia)
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